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07-04-2016 Microcrédito de Santa Catarina é exemplo na gestão social e financeira

07/04/2016

Coluna de Estela Benetti no Diário Catarinense destaca a excelência das instituições de microcrédito em Santa Catarina. Leia:

Neste momento em que os casos de corrupção e má gestão pública são estarrecedores e provocam perdas incalculáveis aos brasileiros, vale destacar bons exemplos do setor de microfinanças de Santa Catarina. O Banco da Família, de Lages, que atua com microcrédito produtivo e orientado há 18 anos, acaba de ser avaliado como uma das cinco melhores instituições do setor na América Latina e Caribe pelo instituto internacional MicroRate, nos desempenhos financeiro e social. Segundo a fundadora e presidente do conselho do Banco da Família, Isabel Baggio, também presidente da Associação das Organizações de Microcrédito e Microfinanças (Amcred-SC), no desempenho financeiro, a instituição ficou em quarto lugar na América Latina e em primeiro lugar no Brasil. No desempenho social, ficou em quinto lugar lá fora e em segundo lugar no Brasil.

– Conseguimos essas colocações por meio da busca incessante de excelência, melhor governança, transparência, tecnologia, inovação e prestação de serviços com qualidade – explica Isabel.

Ela observa que técnicos do instituto MicroRate examinaram detalhadamente todos os dados do banco, que obteve nota B+ com perspectiva positiva. Santa Catarina é líder nacional em microcrédito. Conta com 18 instituições, das quais boa parte participa dessa avaliação internacional e obtém boas notas. Foram avaliados na última edição também o Credisol, Blusol, Credicerto, Extracredi, Banco do Empreendedor, Planorte e Casa do Microcrédito. Desde o início das atividades, o setor de microfinanças de SC já emprestou R$ 2 bilhões para 710 mil operações em Santa Catarina. O Banco da Família atua na Serra e Meio-Oeste de SC e norte do Rio Grande do Sul. Conta com uma carteira de R$ 37 milhões dividida em 13 mil empresas clientes. A maioria das operações é de R$ 3 mil.

Crédito na crise

Chama a atenção no segmento de microcrédito o número de pessoas que procuram reforçar o negócio informal ou abrir uma empresa porque perderam o emprego formal. Conforme a presidente da Associação das Organizações de Microcrédito do Estado, Isabel Baggio, é grande a atenção das instituições na aprovação de crédito para evitar a inadimplência. Segundo ela, se a pessoa não tiver êxito no negócio todos perdem. Com esses cuidados, a inadimplência está sob controle.

Fonte: Estela Benetti, Diário Catarinense, 07/04/2016.

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