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07.11 2013 Florianópolis sediará o VI Fórum BC de Inclusão Financeira

07/11/2013

A confirmação de Florianópolis como sede do VI Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, entre 17 e 19 de novembro do ano que vem, no Centrosul, é um reconhecimento ao pioneirismo e força do microcrédito em Santa Catarina. A afirmação é do vice-presidente da AMCRED-SC (Associação das Organizações de Microcrédito e Microfinanças de Santa Catarina), Júlio Búrigo. “E para 2014, o Banco Central prevê a ampliação para 1.500 participantes no evento”, antecipa Búrigo. Neste ano, o fórum foi realizado em Fortaleza (CE) e contou com 700 inscritos, além de 150 pessoas terem ficado em uma lista de espera.

O grupo gestor do evento do ano que vem, que será o maior desde a primeira edição, há 12 anos, vai contar com representantes do Banco Central, Sebrae, Governo do Estado de Santa Catarina, Organização das Cooperativas do Brasil e da AMCRED-SC. Após a confirmação, entre as duas plenárias de quarta-feira, foi apresentado um VT produzido pelo Sebrae-SC no qual o governador do Estado, Raimundo Colombo, reforçou o convite para o fórum de 2014. “É um reconhecimento ao nosso pioneirismo. Já são 15 anos de microcrédito em Santa Catarina, estado onde o sistema apresenta a maior capilaridade do país”, complementa Búrigo.

A força catarinense no setor foi mostrada também pelo tamanho da comitiva barriga verde. Mais de 25 representantes das organizações integrantes da AMCRED-SC marcaram presença no evento. “Estivemos muito bem representados”, resume o vice-presidente da associação. Segundo Búrigo, um dos maiores entusiastas da ideia de Santa Catarina sediar o próximo encontro foi o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Luiz Edson Feltrim, que apresentou palestra na quarta-feira, 6 de novembro. Ele participou dos debates que trataram da inovação para inclusão financeira e o desafio de educar em períodos de oferta de crédito.

Búrigo informou que representantes do Banco Central da Malásia vão participar do evento no ano que vem, em Florianópolis, para trazer a experiência deles nas áreas de inclusão e educação financeiras, papel que a AMCRED-SC vem ajudando a desenvolver no Estado ao longo dos últimos anos. “Graças à nossa capilaridade, atendemos todos os municípios catarinenses, cumprindo uma missão de forte alcance social, junto aos empreendedores de baixa renda, alcançando exatamente àqueles que estão entre os empreendedores mais carentes, que são os informais”, destaca Búrigo. Os números comprovam a afirmação. Desde 1998, em Santa Catarina já foram realizadas mais de 400 mil operações de microcrédito, que injetaram R$ 1,5 bilhão na economia catarinense.

Bancarização e educação financeira
O crescimento da bancarização foi um dos temas de destaque do evento em Fortaleza. Depois de apostar em postos avançados e agências lotéricas, entre outras soluções, para se aproximar da população de renda mais baixa, o governo federal, agora, vai apostar em ferramentas mais modernas. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu o uso dos telefones celulares para fins de inclusão financeira no Brasil. "Quanto mais celulares nas mãos dos brasileiros, maior a inclusão financeira", disse Bernardo. Ele citou números mostrando que nove em cada dez brasileiros em idade economicamente ativa que vivem em favelas têm celulares. Ou seja, o número triplicou desde 2002, quando eram apenas três em cada dez.

Paulo Bernardo citou uma série de vantagens do uso de pagamentos móveis, a começar pela redução do dinheiro em papel em circulação, o que vai gerar uma economia para o Governo Federal. Além disso, programas de transferência de renda poderão usar o celular para pagamentos, evitando que pessoas em áreas rurais precisem viajar para retirar seu dinheiro em agências bancárias nas cidades. Segundo Bernardo, técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social estão estudando a possibilidade de usar o celular para pagamento de programas sociais.