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11.11.2015 Mais pessoas com renda de até três mínimos passaram a tomar crédito em bancos

11/11/2015

População dessa faixa de renda assumiu o segundo lugar no volume de empréstimos bancários, segundo relatório do BC. Documento avaliou evolução da inclusão financeira no período de 2010 a 2014

Aumentou a parcela de tomadores de crédito cuja renda é de até três salários mínimos. Esses usuários bancários já são responsáveis pelo segundo maior volume de crédito financiado pelas instituições financeiras, segundo o Relatório de Inclusão Financeira divulgado no início de novembro pelo Banco Central durante o Fórum de Cidadania Financeira e que avaliou a evolução do sistema financeiro de 2010 a 2014.

O documento informou ainda que, de 56 milhões de pessoas que tomaram crédito no período, essa parcela da população representou 34 milhões. Ou seja, quase 61% do total de tomadores de crédito tem renda de até três mínimos. As pessoas com renda acima de 10 salários mínimos foram a primeira faixa da população responsável pelo maior volume de crédito concedido pelos bancos. 

No período avaliado, o relatório mostra que apenas um dos 5.570 municípios brasileiros não tinha ao menos um ponto de atendimento bancário. Tais pontos são entendidos como agências, postos físicos  ou eletrônicos de atendimento e correspondentes bancários. 

Microcrédito

Ainda, segundo o documento do BC, os valores da carteira do microcrédito aumentaram em comparação com a carteira de crédito total do SFN (Sistema Financeiro Nacional). “A população de renda de até três salários mínimos e os microempresários (receita bruta anual inferior a R$ 360 mil) representam a maior parte dos clientes do microcrédito, em consonância com o que se espera do público-alvo desse tipo de operação”, diz o relatório.

Para o vice-presidente da AMCRED-SC (Associação das Organizações de Microcrédito e Microfinanças de Santa Catarina), Júlio Búrigo, que representou a entidade no evento realizado em Brasília, os números apontados pelo BC comprovam a relevância socioeconômica desse segmento no mercado. “O microcrédito é um instrumento financeiro que está a merecer o devido respeito não só do mercado mas da sociedade brasileira como um todo”, analisa Búrigo. “Não somente pelo importante papel como política pública voltada ao desenvolvimento do país, mas como uma ferramenta capaz de garantir a sobrevivência de milhares de pequenos negócios em momentos de instabilidade econômica”. Segundo ele, em volume de recursos emprestados, mesmo com o grande crescimento apontado pelo estudo, o microcrédito ainda tem um grande espaço para crescer.

Crescimento no volume de crédito

O BC avaliou também que, mesmo com a desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto), desde 2011 notou-se crescimento de 82% no volume de crédito entre 2010 e 2014 em todas as regiões do país. “Houve expansão do crédito voltado para as famílias, impulsionado pelo desempenho econômico positivo, em especial, dos indicadores de emprego e renda”, afirma o relatório (acesse o documento completo no link (http://www.bcb.gov.br/Nor/relincfin/RIF2015.pdf).

Com informações do portal Fatoonline.com.br, de Brasília.