Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página

Associação das Instituições de

Microcrédito e Microfinanças

da Região Sul do Brasil

(48) 3348-0110

Ícone do YouTube Ícone do Facebook

Menu Botão do menu responsivo

Notícias

Imagem de linha

18.07.2011 - Empreendedorismo é disciplina obrigatória em escola de SC

18/07/2011

Como se tornar dono do próprio negócio é lição que se aprende há cinco anos nas salas de aula da Escola Modelo de Rio do Sul, cidade com 60 mil habitantes. Outra escola igual está a caminho.

 
A primeira lição é a de que o empreendedorismo começa em casa, com a elaboração do orçamento familiar. Famílias são como empresas, têm receitas e despesas. E é preciso sobrar dinheiro no fim do mês para haver segurança no futuro.
 
“Você não é rico com o que ganha, mas sim com o que poupa”, alerta o professor. Este só o primeiro passo. Marketing, análise de mercado, plano de negócios, planejamento estratégico. Todo esse conhecimento ajuda os alunos na criação de empresas virtuais. Elas ganham cartazes e maquetes. São apresentadas em público e avaliadas por um júri da comunidade que inclui empresários.
 
“Naquela época, naquele tempo não existia esse treinamento, essa preocupação em ensinar às pessoas a empreender. Tenho certeza que essas crianças que estão recebendo esse embasamento é que farão a grande transformação que o Brasil precisa”, declara Ourival Seola, empresário.
 
 
Para os educadores, o ensino do empreendedorismo não visa, necessariamente, a formação de empresários. "A idéia é criar pessoas criativas, proativas e inovadoras no mercado de trabalho", diz Adriana Bonaldo, professora de empreendedorismo.
 
Em Rio do Sul, a educação empreendedora está ligada à experiência do primeiro emprego. Mais de 500 jovens já foram beneficiados. Brian faz estágio em uma loja de instrumentos musicais. Jordan, em um laboratório fotográfico.
 
"Para mim, é muito interressante porque eu tô tendo a primeira vivência o primeiro emprego, então tô um passo a frente dos outros", declara Jordan Oliveira de Paula, 14 anos.

"Eu tô achando muito legal, porque a gente já começa a ver como é que é o mercado de trabalho", comenta Brian Klug, 14 ano.
 
Luana, aos 15 anos, já faz parte dele. Agora é recreadora de crianças e com o salário quer empreender um sonho: ajudar a avó a construir uma casa. "É muito bom porque, além de estar ajudando meus avós eu tô me fazendo bem, porque esse é um sonho deles e então acaba sendo um sonho pra mim também", diz Luana Fagundes, 15 anos.