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28.11 2013 Inclusão financeira de verdade

28/11/2013

“Pagar as contas em uma lotérica ou ter acesso a um cartão de banco não significa inclusão financeira”, afirma o diretor executivo do BluSol, Amadeu Trentini. Para ele, essa inclusão só é completa quando o cidadão tem acesso a tantos outros serviços, como uma linha de crédito.
Com a inclusão financeira é possível realizar também a inclusão social e promover a economia. Bons exemplos são os micro e pequenos empreendedores. Eles ajudam a desenvolver a economia local, por meio da geração de emprego e, consequentemente, de renda. Mas, para dar o primeiro passo, esses iniciantes no mundo dos negócios precisam de dinheiro.
O problema é que muitos deles não são formalizados, o que limita a opção de crédito, já que os bancos e as cooperativas só fazem empréstimos para quem possui CNPJ e apresenta uma série de outros requisitos. É aí que entram instituições como o BluSol, uma operadora de crédito sem fins lucrativos. “Cerca de 71% dos nossos clientes são informais”, conta o presidente do BluSol, Ido Steiner. São trabalhadores que não possuem carteira assinada, nem renda fixa, mas precisam de capital de giro para alavancar as vendas ou a oferta de produtos.

Dinheiro gera dinheiro

Um exemplo desse perfil de profissional é o cortador de grama, que precisa de uma roçadeira para oferecer o serviço, mas não tem o dinheiro para comprar o equipamento e, a partir daí, ganhar dinheiro. Há ainda outros trabalhadores, como os sacoleiros, que necessitam comprar primeiro para depois revender ou ainda um representante de cosméticos e maquiagem, que tem que pagar pela mercadoria para depois revendê-la aos clientes. Outro caso muito comum da região é o caso das costureiras, que produzem em casa e revendem às empresas maiores.
“Toda vez que somos procurados por quem precisa de capital de giro seja para abrir ou ampliar um negócio, um agente de crédito nosso vai até o local e confere se essa empresa realmente existe. A partir daí, oportuniza a linha de crédito”, explica Steiner.
E para quem tem interesse em formalizar o negócio, o BluSol faz o trabalho de orientação em parceria com o Sebrae. Juntos, ajudam o profissional a ter um CNPJ e até mesmo contribuir com o INSS, tendo garantias em caso de eventuais problemas. A instituição oferece valores de R$ 250,00 a R$ 30 mil, com prazo de pagamento de até 30 meses. Tudo para colaborar com a educação financeira e o empreendedorismo.

Juro Zero

Um dos programas de crédito do BluSol é o Juro Zero do Badesc, com empréstimos de até R$ 3 mil para os microempreendedores com receita bruta anual de no máximo R$ 60 mil. O pagamento é dividido em oito vezes, mas, se as sete primeiras parcelas forem pagas em dia, a oitava, que corresponde aos juros da operação, é quitada pelo Governo do Estado. Ou seja, o trabalhador só paga o que pegou emprestado e nada mais. Saiba mais em www.blusol.org.br

Fonte: Assessoria de Imprensa BluSol