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30.09.2011 - Inadimplência das empresas desacelera em agosto, revela Serasa
30/09/2011
A inadimplência das pessoas jurídicas avançou em agosto, porém com menor força em relação ao mês anterior. Na comparação entre agosto e julho, houve um crescimento de 1,9%, contra uma elevação de 4,5% na relação julho ante junho, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.
Se na variação mensal o avanço foi discreto, o mesmo não ocorreu nas variações anual e acumulada. Quando comparada com agosto de 2010, a inadimplência dos negócios cresceu 23,5%. Na relação entre os acumulados de janeiro a agosto de 2011/2010, por sua vez, a elevação foi de 14,8%.
Para os economistas da Serasa Experian, a inadimplência das empresas reduziu seu ritmo de crescimento em agosto em razão do Dia dos Pais. A forte expansão das vendas para a data gerou as receitas necessárias para honrar alguns financiamentos atrasados.
Ainda que o capital de giro se mantenha caro, muitas empresas começam a ampliar suas encomendas, buscando aumentar seus estoques para o Dia da Criança e o Natal, o que amplia a atividade produtiva e gera liquidez no fluxo de caixa das empresas.
Cabe destacar que o novo ciclo de redução dos juros básicos só será sentido na economia a partir do último trimestre. Por enquanto, as empresas, em termos de encargos financeiros, gastarão mais para repor seus estoques.
Valor médio das dívidas
De janeiro a agosto, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), foi de R$ 739,45, o que representou uma elevação de 1,6% na comparação com igual período do ano anterior.
Quanto às dívidas com bancos, o valor médio verificado de janeiro a agosto foi de R$ 5.165,06, com alta de 9,1% ante o mesmo acumulado de 2010.
Os títulos protestados, por sua vez, registraram nos oito primeiros meses de 2011 um valor médio de R$ 1.760,16, ocasionando um crescimento de 7,6% quando comparado com o período de janeiro a agosto do ano anterior.
Por fim, os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a agosto, um valor médio de R$ 2.065,11, representando um aumento de 1,5% sobre igual acumulado de 2010.
Assessoria de Comunicação AMCRED-SC