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EMPREENDEDORISMO - Casal investe em negócios próprios para garantir qualidade de vida
10/12/2020
Linhas de crédito garantem sucesso nos empreendimentos e ajudam Celso e Zelaine a construir a nova casa em Chapecó
Uma história marcada por diversos lugares e muito aprendizado. Celso Grzybowski e Zelaine Sandrini se conheceram em 1998. Eram vizinhos no interior de São Lourenço (SC), onde se casaram. Com dificuldade de agregar renda no município, mudaram-se para Ponta Grossa (PR) em 2002. Lá, trabalharam por sete anos em um dos principais restaurantes e churrascarias da cidade. Com experiência na área, o casal recebeu a proposta de amigos para inaugurar e administrar um restaurante em Ituverava (SP). Porém, tiveram dificuldades para expandir os negócios e conquistar novos clientes.
Outros impedimentos que fizeram com que o casal deixasse o interior do Estado de São Paulo foram os cuidados com a saúde da primeira filha. Para atender no restaurante, Celso e Zelaine contrataram uma cuidadora de crianças. Entretanto, a menina começou a mudar o seu comportamento: deixou de comer, não brincava em espaços externos, passou a sentir mais sono e a chorar além do que era considerado comum para idade. Os pais buscaram ajuda de especialistas, que os alertaram sobre as agressões da cuidadora e a demitiram.
Além de ter sofrido violência, a filha de Celso e Zelaine também precisou de atenção especial com a pele. Tornou-se alérgica devido o clima seco da região, provocado pela queima de cana-de-açúcar. O médico recomendou para a família que procurassem um município que oferecesse toda a assistência necessária e com características climáticas ideais para o tratamento. Para atender as orientações do especialista e evitar o agravamento da alergia, mudaram-se para Chapecó (SC) em 2012.
Para recomeçar, o casal abriu uma lanchonete. No mesmo ano, aderiram ao programa Microcrédito da Credioeste. Na época, emprestaram R$ 10 mil para a compra dos principais eletrodomésticos, móveis e utensílios, como: fogão, talheres, balcões, mesas e cadeiras. O estabelecimento ficava localizado no bairro Cristo Rei, onde vendiam pasteis, coxinhas, esfirras, risoles e outros lanches. Também serviam café da manhã, almoço e aos domingos frango e costelão. Celso e Zelaine iniciavam o expediente às 6h30 e seguiam até meia-noite. “Esse trabalho rendeu R$ 12 mil por mês. Conseguimos cobrir as despesas, pagar as parcelas do financiamento e manter em dia as contas da casa”, afirma Celso.
Após, foi planejado a nova casa. Venderam a lanchonete para comprar o terreno no bairro Seminário e contrataram uma empresa de pré-moldados para iniciar a obra. Entretanto, a firma faliu. A família teve um prejuízo de R$ 30 mil. Para recuperar o valor, Celso e Zelaine tentaram contato com a prestadora de serviços, mas não obtiveram retorno. “A única alternativa que nos restou foi recomeçar. Contratamos o programa Juro Zero e, atualmente, sou construtor civil. Com esse novo financiamento consegui comprar as principais ferramentas: betoneira, andaime, furadeira e maquita. Com muito esforço estamos dando a volta por cima”, destaca Celso.
Para dividir as despesas com o marido, Zelaine buscou por novos desafios no ramo alimentício. “Aprendi a fazer comida chinesa e japonesa. Trabalho há mais de três anos nesse segmento. A procura por buffet é muito forte em nosso município. Antes da pandemia, cerca de 80 a 100 pessoas passavam diariamente pelo rodízio. Depois, tivemos que nos adaptar as medidas para atender com segurança. Entregamos cerca de seis a 10 pedidos por noite, mas varia muito. Nos primeiros dias o movimento era ainda menor, não tivemos redução salarial, mas fiquei em casa por 21 dias. Agora, conseguimos seguir com o atendimento respeitando todas as recomendações sanitárias”, explica.
CHEF DE COZINHA
Além de sushigirl, Zelaine também se tornou chef de cozinha. Para conquistar o cargo enfrentou diversas dificuldades. “Eu era a única mulher da equipe e também a primeira a ocupar uma função tão importante”, relata.
A conquista, além de essencial para o crescimento profissional de Zelaine e para a valorização das mulheres no mercado de trabalho, também foi fundamental para dar continuidade ao sonho de ter a casa própria. “Quando a empresa que nos prestava serviço fechou, sabíamos que seria duro o trabalho para superarmos o prejuízo. A vida foi corrida e exigiu muito do nosso esforço, mas deu certo. Também buscamos outros recursos na Credioeste para alcançarmos o nosso objetivo o mais rápido possível”, complementa.
QUALIDADE DE VIDA
Outra alternativa para finalizar a obra foi contratar a linha de crédito “Qualidade de Vida”. Conforme a gerente executiva da Credioste Márcia Biffi essa facilidade permite o financiamento de até R$ 8.000,00, que pode ser parcelado de seis a 24 vezes. “Prezamos pelo bem-estar de nossos clientes da mesma forma na qual facilitamos o crescimento constante dos negócios. Esse é o intuito da nossa agência: contribuir com a expansão dos empreendimentos e melhorar a condições de vida de todas as pessoas que nos procuram”.
INVESTIMENTOS FUTUROS
Com a casa quase finalizada, Celso e Zelaine já pensam nos próximos investimentos. O primeiro andar da residência será usado futuramente para a nova lanchonete. Parte dos eletrodomésticos, móveis e utensílios foram guardados e estão em bom estado, tudo planejado para o início de outro ciclo. “Muitos dos nossos clientes ainda nos ligam para encomendar lanches, marmitas e refeições fitness. Queremos dar continuidade aos nossos sonhos e oferecer um atendimento personalizado as pessoas que permaneceram conosco em cada etapa e aos novos consumidores que conquistarmos”, antecipa Celso.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional