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MICROCRÉDITO IGNORA CRISE E PREVÊ CRESCIMENTO DE 40% ESTE ANO

12/07/2011

MICROCRÉDITO IGNORA CRISE E PREVÊ CRESCIMENTO DE 40% ESTE ANO


14/01/2009- Revista Portuária


O volume de empréstimo concedido na modalidade de microcrédito cresceu em todos os meses de 2008, apesar da crise financeira internacional. O banco que detém a maior fatia do mercado começa o ano com a expectativa de crescer 40%.

O microcrédito é uma modalidade de empréstimo concedida para pequenos empreendedores - mesmo que trabalhem na informalidade. O crédito é sempre de valores baixos, contratado em grupos e as pessoas são umas avalistas das outras.

A dona de um mercadinho no bairro de Serrinha, em Fortaleza, Maria de Fátima Rodrigues, pegou R$ 1 mil emprestados no Banco do Nordeste em novembro, quando os jornais noticiavam as perdas milionárias de investidores pelo mundo.

"Aqui não mudou nada. Só tem crise para quem tem dinheiro, muito dinheiro. Para nós, que vivemos o dia comprando e pagando, não existe crise", garante. Fátima afirma ainda que planeja entrar em uma dívida maior para reformar a laje do estabelecimento.

O Banco do Nordeste (BNB), que detém a maior participação no mercado do microcrédito do país, fechou 2008 com o maior crescimento do programa. Foram mais de 30% de aumento em comparação ao ano anterior.

A instituição desembolsou no ano passado mais de R$ 1 bilhão (R$ 1.079.146.606,88) em créditos. Não houve queda no volume de dinheiro emprestado nos meses em que a crise financeira internacional piorou.

"Estamos trabalhando com a meta de crescer 40% em 2009. Para o setor informal, não trabalhamos com cenário de crise", diz o superintendente de microfinanças do BNB, Stélio Gama Lyra Júnior.

Ele descarta ainda a possibilidade de que a restrição de crédito nos bancos privados tenha impulsionado o número de concessões de crédito. Segundo ele, quem pega o microcrédito é um público diferente do empresário e cliente das instituições financeiras.

O professor de economia da Universidade Federal do Ceará, Márcio Correa, avalia que o microcrédito cresceu em 2008 porque tem uma demanda reprimida - pessoas pobres, de várias regiões do país, que precisam de recursos para abrir um negócio e não conseguem empréstimo nos bancos.

"Era um segmento antes dos agiotas. O microcrédito é um empréstimo dado ao indivíduo que está à margem do sistema formal, não tem renda e, na dificuldade, acessa esse tipo de crédito", explica Correa.

Na primeira reportagem especial da TV Brasil, a repórter Gislene Nogueira, a editora Patrícia Maia, a produtora Débora Brito e o cinegrafista Gilvan Alves falam mais sobre o microcrédito. E contam a história de pessoas que tomaram dinheiro emprestado e começaram ou ampliaram um negócio. As informações são da Agência Brasil.